Em 23 de maio de 2007, um avião Embraer EMB 145 que operava na rota Belfast-Isle of Man-London City, caiu durante a aterrissagem na Ilha de Man, matando 12 pessoas a bordo. O voo da Manx2 era uma rota regular, operada por um avião de porte regional com capacidade para 49 passageiros.

A investigação foi realizada pelo Air Accidents Investigation Branch (AAIB), um órgão independente do governo britânico que investiga acidentes envolvendo aviões no Reino Unido. O relatório da AAIB concluiu que as condições meteorológicas na Ilha de Man eram instáveis ​​e que o piloto errou ao não abortar a aterrissagem após a primeira tentativa malsucedida. Além disso, também foi detectado um problema no reversor do motor do avião.

A AAIB descobriu que a tripulação não seguiu os procedimentos corretos para detectar a avaria, tornando a aterrissagem ainda mais difícil. Além disso, a tripulação também não conseguiu se comunicar adequadamente com os controladores de tráfego aéreo, o que dificultou ainda mais a situação.

O acidente da Ilha de Man levantou muitas questões sobre a segurança dos voos regionais. Em resposta ao relatório da AAIB, várias recomendações foram implementadas para melhorar a segurança da aviação regional.

Uma das mudanças envolveu a atualização do treinamento dos pilotos, incluindo treinamento para detectar e lidar com falhas de reversores de motor. Além disso, também foi realizado um reforço na comunicação entre a tripulação e os controladores de tráfego aéreo.

Outra mudança importante foi a introdução de um novo sistema de segurança para ajudar os pilotos a decidir se a aterragem deve ser abortada. Conhecido como Sistema de Assistência à Decisão de Aterragem (LDADS), esse sistema ajuda os pilotos a tomar decisões mais informadas durante a abordagem à pista.

Em resumo, o acidente da Ilha de Man foi uma tragédia terrível que mudou muitas coisas na aviação regional, incluindo melhorias significativas na segurança dos voos. Embora isso nunca possa trazer de volta as vítimas, é importante lembrar que a investigação e as mudanças subsequentes foram necessárias para garantir que tragédias como essa não aconteçam novamente no futuro.